Animais em Extinção


As centenas de Animais em Extinção na fauna brasileira têm como causa principal a falta de um planejamento adequado de manejo desses animais diante de exploração errada e até criminosa dos recursos naturais. Com isso, o patrimônio natural brasileiro,  que é o de maior biodiversidade do mundo, vem sofrendo perdas que se tornam irrecuperáveis e algo tem que ser feito com urgência para deter essa destruição, pois a maior parte dos animais em extinção tem como causa principal as mudanças causadas no habitat, cuja origem está nos desmatamentos, nas mudanças dos cursos dos rios, na caça ilegal, na captura de muitos animais silvestres para venda ilegal. A verdade é que cada vez que uma nova pesquisa é feita para ver o número de animais ameaçados de extinção, esse número aumenta. Em uma das últimas pesquisas, esse número apareceu quase dobrado.  Existem muitosAnimais Terrestres da Amazônia ameaçados por causa da caça ilegal.
Animais em Extinção
Animais em Extinção
Enquanto o SOS da natureza continua ecoando por todos os lados, muitos continuam sem ouvir esses apelos, pois o número de Animais de Diferentes Espécies em extinção continua aumentando à medida que aumenta a venda de animais silvestres e os grandes consumidores são: colecionadores, laboratórios de pesquisas, circos, zoológicos, lojas e Classificados de Animais e até mesmo curandeiros são compradores destes animais. Depois das drogas e armas está o contrabando de animais, ficando assim em terceiro lugar. Ainda é preciso salientar que muitas vezes para fazer o disfarce da carga, esses contraventores usam métodos cruéis e muitos animais não resistem e acabam morrendo durante o transporte. A caça ilegal é feita, muitas vezes, para se fazer uso da Pele de Animais na fabricação de roupas e bolsas.
Animais em Extinção no Brasil
Animais em Extinção no Brasil
Especialistas no assunto, depois de muitos debates para desacelerar o aumento no número de animais em extinção, chegaram à conclusão que sendo um negócio altamente rentável, não adianta pensar em conscientizar o vendedor, eles acreditam que alcançarão resultados melhores se fizerem essa conscientização com os compradores. Por mais que se venha trabalhando com as pessoas para dar a elas uma educação ambiental à altura do que precisamos hoje no mundo, é difícil andar com a velocidade com que a destruição anda, esta é muito mais veloz. Além do tráfico, todo o Meio Ambienteestá correndo perigo, pois a poluição, o efeito estufa, os desmatamentos, tudo isso contribui para aumentar o número de animais em extinção e, além disso, aumentar também o total desequilíbrio que vive esse planeta. As pessoas não entendem que a A Vida Sem os Animais é complicada.
Lista de Animais em Extinção
Lista de Animais em Extinção
Isso significa uma perda irrecuperável para o patrimônio natural brasileiro, considerado o mais biodiverso do mundo. Grande parte dessas extinções acontece devido a alterações no habitat dos animais, como mudanças em cursos de rios, desmatamento excessivo e a captura e posterior venda ilegal de Animais silvestres. A nova “lista vermelha” mostra que o número de animais em risco de extinguir-se quase dobrou. Confira a lista e Fotos de animais em extinção.

Lista:


Mamíferos:

• Antílope-tibetano
• Elefante-indiano
• Baleia-azul
• Chimpanzé
• Gorila
• Leopardo
• Lobo-vermelho
• Morcego-cinza
• Orangotango
• Panda-gigante
• Peixe-boi
• Rinoceronte-de-sumatra
• Tigre
• Onça-Pintada
• Urso-polar
• Veado

Aves:

• Ararinha-azul
• Araracanga
• Arara-de-barriga-amarela
• Arara-vermelha
• Bacurau-de-rabo-branco
• Cardeal-da-amazônia
• Papagaio
• Rolinha
• Tucano-de-bico-preto

Répteis:

• Tartaruga-marinha
• Tartaruga-de-couro
• Dragão-de-komodo
• Jacaré-de-papo-amarelo

Fotos:



Mamíferos em Extinção



Anfíbios em Extinção



Extinção na Floresta Amazônica



John Dalton


John Dalton nasceu a 6 de Setembro de 1766 em Eaglesfield, falecendo em Manchester a 27 de Julho de 1844. Foi um cientista inglês que fez um extenso trabalho sobre a teoria atómica, dedicando a sua vida ao ensino e à pesquisa. Dalton é mais conhecido pela famosa Lei de Dalton, a lei das pressões parciais e pelo daltonismo, o nome que se dá à incapacidade de distinguir as cores, assunto que ele estudou e mal de que sofria.
   Ensinou Matemática, Física e Química, no New College em Manchester. Em 1825, recebeu a medalha da Sociedade Real pelo seu trabalho sobre a teoria atómica. Possuia grande pendor para o magistério e grande dedicação às ciências.
   Para ele tudo era formado por partículas, e retomou a ideia do átomo e da sua estrutura. Utilizou o nome de "átomo", em homenagem a Leucipo e seu aprendiz Demócrito. Essas partículas eram esferas de diferentes tipos em relação a quantidades de átomos conhecidos. A palavra átomo, de origem grega, significa exatamente indivísivel, pois segundo Demócrito, a sua divisão era impossível. O modelo atómico que desenvolveu, representava o átomo como uma particula maciça. Ficou então conhecido como o modelo da "Bola de bilhar", também chamado de modelo de Dalton.

Biografia de John Dalton - Cientista inglês que realizou um extenso trabalho sobre a teoria atómica. Propôs o modelo de Dalton
 John Dalton (1766 - 1844)
Cientista inglês.

Padre Roberto Landell de Moura


Padre Roberto Landell de Moura
Inventor do Transmissor de Ondas e Telefone sem Fio

Cientista Brasileiro Inventor do Transmissor de Ondas e Telefone sem Fio
Roberto Landell de Moura foi um padre católico e inventor brasileiro.
Padre Roberto Landell de Moura
Padre Landell de Moura
É considerado um dos vários "pais" do rádio, no caso o pai brasileiro do Rádio. Foi pioneiro na transmissão da voz humana sem fio (radioemissão e telefonia por radio) antes mesmo que outros inventores, como o canadense Reginald Fessenden (dezembro de 1900). Marconi se notabilizou por transmitir sinais de telegrafia por rádio; e só transmitiu a voz humana em 1914. Pelo seu pioneirismo, o Padre Landell é o patrono dos radioamadores do Brasil.
A Fundação Educacional Padre Landell de Moura foi assim batizada em sua homenagem, assim como o CPqD (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento) instalado em Campinas-SP pela Telebrás em 1976 denomina-se Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Pe. Roberto Landell de Moura. O Exército Brasileiro em homenagem ao insigne cientista gaúcho, concedeu em 2005 a denominação histórica de "Centro de Telemática Landell de Moura" ao 1° Centro de Telemática de Área, organização militar de telecomunicações situada na cidade de Porto Alegre.
O Padre Landell
Roberto Landell de Moura, nascido aos 21 de janeiro de 1861, em Porto Alegre-RS, estudou com os Jesuítas de São Leopoldo-RS a partir de 1879 antes de seguir para a Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Em companhia do irmão Guilherme, seguiu para Roma, matriculando-se a 22 de março de 1878 no Colégio Pio Americano e na Universidade Gregoriana, estudou Teologia, Física e Química e se tornou sacerdote católico em 1886. Em Roma, iniciou os estudos de física e eletricidade. No Brasil, como autodidata continuou seus estudos, e realizou as suas primeiras experiências públicas na cidade de São Paulo, no final do século XIX.
Quando voltou ao Brasil, substituiu algumas vezes o coadjutor do capelão do Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e manteve longos diálogos científicos com D. Pedro II. Depois disso, serviu em uma série de cidades dos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo: Porto Alegre, Uruguaiana, Santos, Campinas, São Paulo.
De volta ao Brasil, exerceu o ministério sacerdotal em Porto Alegre-RS (1887), Uruguaiana-RS (1891), São Paulo-SP (1892), Campinas-SP (1893); em Campinas, ele teve o equipamento destruído, acusado de bruxo. Em todas essas localidades ele fazia demonstrações de transmissões da palavra à distância; na capital paulista, transmitiu sinais sonoros da hoje Avenida Paulista até Santana, numa distância de 8 quilômetros. No ano de 1900, registrou a patente n.º 3.279 sobre seu aparelho apropriado à transmissão da palavra à distância, com ou sem fios, através do espaço, da terra e da água.
Em 1904, o padre Landell registrou nos Estados Unidos o transmissor de ondas, o telefone sem fio e o telégrafo sem fio. Além disso, inventou a válvula de três eletrodos, uma peça fundamental para o desenvolvimento da radiodifusão. De volta ao Brasil no ano seguinte, no Rio de Janeiro, o inventor solicitou ao Presidente Rodrigues Alves dois barcos para poder demonstrar o seu invento; ocasião em que foi tachado de "maluco e espírita" e teve seu equipamento destruído outra vez. O humilde clérigo foi então exercer o seu ofício religioso em Botucatu-SP e Mogi das Cruzes-SP. Depois, em Porto Alegre-RS, nas paróquias do Menino Deus e do Rosário.
Padre Landell morreu em Porto Alegre aos 30 de julho de 1928. Nos escritos teóricos e nas experiências concretas do padre Landell há descobertas científicas que eram bem mais avançadas do que as de Marconi. Por falta de compreensão e recursos financeiros, até as patentes sobre seus inventos ficaram no esquecimento. Em 1967, foi criada em Porto Alegre a Fundação Padre Landell de Moura, que tem o objetivo de promover a educação por meio do som e da imagem.
Réplica funcional do Transmissor de Ondas, construída por Marco Aurélio Cardoso Moura em Maio de 2004.
Réplica funcional do Transmissor de Ondas, construída por Marco Aurélio Cardoso Moura em Maio de 2004.

Transmissão da voz
Foi pioneiro na transmissão da voz, utilizando equipamentos de rádio de sua construção patenteados no Brasil em 1901, e, posteriormente, nos Estados Unidos em 1904. Landell transmitiu a voz humana por meio de dois veículos; o primeiro, um transmissor de ondas que utilizava um microfone eletromecânico de sua invenção que recolhia as ondas sonoras através de uma câmara de ressonância onde um diafragma metálico abria e fechava o circuito do primário de uma bobina de Ruhmkorff, e induzia no secundário dessa bobina uma alta tensão que era irradiada ou através de uma antena ou de duas esferas centelhadoras. A detecção era feita por dispositivos que foram sendo melhorados ao longo do tempo.
Patente do Telefone Sem Fio emitido pelos Estados Unidos ao Padre Landell

O segundo meio utilizado pelo cientista era através do aparelho de telefone sem fio, que utilizava a luz como uma onda portadora da informação de áudio. Neste aparelho, as variações das pressões acústicas da voz do locutor eram transformadas em variações de intensidade de luz, de acordo com a onda de voz, que eram captadas em seu destino por uma superfície parabólica espelhada em cujo foco havia um dispositivo cuja resistência ohmica variava segundo as variações da intensidade de luz. No circuito de detecção havia apenas o dispositivo fotossensível, uma chave, um par de fones de ouvido e uma bateria. Por utilizar a luz como meio de transporte de informação, Landell é considerado um dos precursores das fibras ópticas.

O Padre Landell realizou experiências a partir de 1892 e 1893, em Campinas e em São Paulo. O jornal O Estado de S.Paulo noticiou que, em 1899, ele transmitiu a voz humana a partir do Colégio das Irmãs de São José, hoje Colégio Santana, no alto do bairro de Santana, zona norte da capital paulista. Também efetuou demonstrações públicas de seu invento no dia 3 de junho de 1900 sendo noticiada pelo Jornal do Commercio de 10 de junho de 1900:

"No domingo passado, no alto de Santana, na cidade de São Paulo, o padre Landell de Moura fez uma experiência particular com vários aparelhos de sua invenção. No intuito de demonstrar algumas leis por ele descobertas no estudo da propagação do som, da luz e da eletricidade através do espaço, as quais foram coroadas de brilhante êxito. Assistiram a esta prova, entre outras pessoas, Percy Charles Parmenter Lupton, representante do governo britânico, e sua família".

Em 1903, Arthur Dias, em seu livro "Brasil Actual", faz referência a Landell de Moura, descrevendo, entre outras coisas, o seguinte:

"logo que chegou a S. Paulo, em 1893, começou a fazer experiências preliminares, no intuito de conseguir o seu intento de transmitir a voz humana a uma distância de 8, 10 ou 12 km, sem necessidade de fios metálicos.

Após alguns meses de penosos trabalhos, obteve excelentes resultados com um dos aparelhos construídos. O telefone sem fios é reputado a mais importante das descobertas do Padre Landell, e as diversas experiências por ele realizadas na presença do vice-cônsul inglês de S. Paulo, Sr. Percy Charles Parmenter Lupton, e de outras pessoas de elevada posição social, foram tão brilhantes que o Dr. Rodrigues Botet, ao dar notícias desses ensaios, disse não estar longe o momento da sagração do Padre Landell como autor de descobertas maravilhosas".
Incompreensão e descaso do Brasil
O êxito das experiências do Padre Landell não tiverem a devida acolhida das autoridades brasileiras da época, conforme se verifica em reportagem publicada no jornal La Voz de España, (editado em S. Paulo), no dia 16 de dezembro de 1900, que diz:

"quantas e que amargas decepções experimentou Padre Landell ao ver que o governo e a imprensa de seu país, em lugar de o alentarem com aplauso, incentivando-o a prosseguir na carreira triunfal, fez pouco ou nenhum caso de seus notáveis inventos."

Estava em Campinas quando, numa tarde, ao retornar da visita a um doente, encontrou a porta da casa paroquial arrebentada e seu laboratório e instrumentos completamente destruídos.

Visto por uma população ignorante como "herege", "impostor", "feiticeiro perigoso", "louco", "bruxo" e "padre renegado" por seus experimentos envolvendo transmissões de rádio dois dias antes em São Paulo, pagou com sofrimento, isolamento e indiferença sua posição de absoluto vanguardismo científico.

Em junho de 1900, por carta, Landell de Moura pretendeu doar seus inventos ao governo britânico, como registrou em pesquisa para doutorado na USP, em 1999, o historiador da ciência Francisco Assis de Queiroz.

Em 1905, ao retornar ao Brasil após uma estada de três anos nos Estados Unidos, ainda teve energia para enviar uma carta ao presidente da República, Rodrigues Alves. Solicitava dois navios da esquadra de guerra para demonstrar os seus inventos que revolucionariam a comunicação (chegou a dizer que, no futuro, haveria comunicação interplanetária). O assistente do presidente, no entanto, preferiu interpretá-lo como um "maluco" e o pedido foi negado. Na Itália, quando fez um pedido semelhante, Marconi teve toda a esquadra à disposição.

Landell não conseguiu conseguiu financiamento privado ou governamental para continuar as suas pesquisas nem para construir equipamentos de rádio em escala industrial.
Monografia de CLAUDIA JOSIANI DOS SANTOS ZALTRÃO
RESGATE DA MEMÓRIA CIENTÍFICA NACIONAL: A OBRA DO PADRE ROBERTO LANDELL DE MOURA
Monografia apresentada à disciplina de Projeto de Pesquisa em Informação II como requisito parcial à conclusão do curso de Gestão da Informação, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Paraná.
Claudia presta uma grande contribuição a história através desta pesquisa que resgata a obra deste cientista brasileiro que é um ilustre desconhecido aqui mesmo no Brasil.
"Estudo histórico sobre o Padre Roberto Landell de Moura, parte de um levantamento da literatura, buscando descrever a vida do referido padre, as dificuldades que enfrentadas na época como pesquisador, e seus inventos. A escolha do tema originou-se pela instigante história de Landell de Moura e no interesse de divulgar sua obra, visto que grande parte da população brasileira desconhece sua biografia. Objetiva fazer resgate da memória científica nacional, a partir da trajetória de Landell de Moura, a fim de destacar a falta de incentivo à área de Ciência e Tecnologia e à área de Pesquisa e Desenvolvimento. Aborda, sucintamente, a questão de patentes, descrevendo seus aspectos principais. Identifica os inventos patenteados por Landell de Moura, apontando suas principais características. Tece comparativo sobre as realizações de Landell de Moura e as do italiano Guglielmo Marconi, principal “concorrente” do pesquisador brasileiro, e considerado o precursor do rádio. Estabelece análise crítica sobre o não reconhecimento nacional de Landell de Moura e constitui comparativo com a atual situação da Ciência e Tecnologia no país."