Diego Velázquez


Quem foi
Diego Rodríguez de Silva y Velázquez foi um importante pintor espanhol do século XVII. Destacou-se na pintura de retratos, principalmente de integrantes da nobreza espanhola. Fez parte do movimento artístico conhecido como barroco.

Biografia 
- Velázquez nasceu em 6 de julho de 1599, na cidade de Sevilha (sul da Espanha).
- Filho de um advogado de origem portuguesa e  mãe sevilhana.
- Desde criança demonstrou grande interesse pela pintura. O pai, verificando este dom, levou Velázquez, com 11 anos de idade, para estudar pintura com o artista plástico naturalista Francisco Herrera.
- Em 1611, o pai levou Veláquez para ser aprendiz no ateliê de pintura do artista Francisco Pacheco.
- Veláquez casou-se com Juana, filha de seu professor de arte. Com ela teve uma filha chamada Francisca.
- Em 1622, viajou para Madrid e conheceu o poeta Luis de Góngora de quem pintou um retrato.
- Na década de 1620, começou a fazer importantes contatos artísticos e também entre a nobreza espanhola.
- Em 1623, foi nomeado pelo rei Felipe IV como o novo pintor real.
- Em 1629, conheceu o pintor barroco Rubens, de quem absorveu grande influência artística.
- Viajou em 1629, em missão oficial, para a Itália. Em Roma teve contato e estudou as obras do Renascimento.
- Em 1631, regressou para a Espanha e recebeu do rei da Espanha a missão de fazer um retrato do príncipe Baltasar Carlos.
- Em 1635, pintou uma de suas grandes obras de temática histórica: A rendição de Breda. 
Em 1648, viajou novamente para a Itália como embaixador e artista espanhol. Visitou Nápoles, Roma e Veneza, onde comprou obras de arte de Tintoretto, para o rei da Espanha.
- Em 1651, retornou para a Espanha e foi nomeado, pelo rei espanhol, Aposentador Real. Passou a dedicar mais tempo a atividade artística. Nesta fase produziu grandes pinturas como, por exemplo, A família de Felipe IV (conhecida como As Meninas) e A Fábula de Aracné (conhecida como As fiandeiras).
- Em 1659 foi condecorado com a Ordem de Santiago.
- Velázquez, acometido de uma grave doença, morreu em 6 de agosto de 1660, na cidade de Madrid.
Estilo artístico
- Enfatizou a elaboração de retratos de integrantes da nobreza e a pintura de cenas históricas. Também retratou elementos da mitologia.
- Mostrava detalhes em suas obras, privilegiando as expressões faciais, buscando a individualidade de cada personagem retratado.
- Presença em suas obras do tenebrismo (aplicação de fundo escuro) e do realismo (busca por detalhes para deixar a obra mais real possível) . Estas duas características foram típicas do barroco.

Principais obras de Velázquez:
- A Família de Felipe IV (As Meninas)
- Vênus ao Espelho (1647)
- Retrato do Papa Inocêncio X
- Retrato de Felipe IV
- Infanta Margarida da Áustria
- Cristo na casa de Marta e Maria (1618 - 1619)
- A forja de Vulcano (1630)
- O Príncipe Baltasar Carlos caçador
- O trinfo de Baco
- A rendição de Breda (1634)
- As Fiandeiras ( A fábula de Aracné)
- Sebastián Morra 

A História dos Games


A História dos Games: A 

Origem (1942-1961)


por Pedro Zambon | :: Friday, July 8th, 2011
Começa hoje um projeto ambicioso por parte deste humilde autor do Gameshow. A ideia é, nas férias, conseguir trazer ao leitor a história do nosso hobby predileto: os games. No entanto, muito antes dos gráficos 3D, dos sensores de movimento ou até mesmo das cores, os games passaram por um período romântico – para não dizer nostálgico – de descoberta e experimentação que nos remete aos pioneiros da corrida espacial ou outras grandes conquistas da humanidade. Como nelas, os videogames sofreram altos e baixos, permearam fracassos e sucessos, depressões e revoluções. Mas antes de chegar nelas, precisamos voltar até onde tudo começou.
Assim como é impossível contar a história dos ônibus espaciais sem explicar quem inventou os primeiros mísseis de propulsão à jato, na história dos games é preciso retornar até muito antes que o primeiro ponto do PONG fosse marcado.
Tudo começou, pelo incrível que pareça, com base em um jogo ancestral, datado da china medieval, cujas primeiras referências europeias são remetidas ao século 16. Jogado sob vários nomes diferentes, sua denominação mais popular surgiu em 1901, com a teorização do jogo por Charles L. Bouton. Estamos falando do Nim, uma espécie de resta um onde os adversários possuem uma certa quantidade de peças divididas em alguns montes em campo e, retirando quantas peças quiser por rodada de algum desses montes, perde aquele que retirar a última peça. Mas afinal, o que tem a ver o mundo dos games digitais com um jogo de raciocínio ancestral?
Tudo começou em 1942.
O NIM de Reymound Redheffer (1942)
Foi em um dos laboratórios do MIT – e onde mais poderia ser? – onde um jovem matemático de apenas 21 anos desenvolvia uma máquina que automatizaria o ancestral jogo chinês em uma versão eletrônica. Assim surge aquele que é considerado o primeiro jogo eletrônico da história. Ele demonstrou sua criação detalhadamente em um artigo publicado 6 anos depois, em 1948, mostrando-a publicamente apenas em 1978. No vídeo abaixo vocês podem conferir uma reprodução da máquina.
NIMROD (1951)
Mas o jogo de raciocínio Nim não parou por aí na hora de inspirar jogos eletrônicos. A segunda versão eletrônica do jogo veio pelas mãos da empresa britânica de engenharia elétrica Ferranti. Não há indícios que tenha havido comunicação entre Redheffer e os produtores dessa nova versão, que foi exibida pela primeira vez em 1951 na exposição de ciências do Festival of Britain. Mais sofisticado que a máquina de Redheffer, o NIMROD é considerado, de fato, o primeiro computador desenvolvido exclusivamente para um jogo. No vídeo abaixo vocês podem conferir uma emulação  do game, desenvolvida para rodar no sistema operacional Haiku ou BeOS.
OXO: O Jogo da Velha eletrônico (1952)
Foi no ano de 1952 que outro jogo de raciocínio antigo se tornou base para uma versão eletrônica. Era a vez do Jogo da Velha (em inglês, tic-tac-toe) que  Alexander S. Douglas transformou, nos laboratórios da Universidade de Cambridge, no primeiro jogo de computador com uso de interface gráfica digital. Conhecido como OXO ou Noughts and Crosses, ele usava como controlador um discador de telefone analógico. Abaixo uma simulação do game, desenvolvido para funcionar no ancestral computadorEDSAC.
Precursor do Pong: Tennis for Two (1958)
Desenvolvido em 1958 pelo físico William Higinbotham, surge um jogo de computador interativo criado para promover a energia atômica no evento anual do Brookhaven National Laboratory – que é um laboratório federal americano que lida com pesquisas energéticas, dentre outras coisas.  O game usa como base um computador analógico que projeta imagens vetoriais em um osciloscópio, gerando assim uma versão eletrônica de um jogo de tênis. O mesmo conceito, aplicado de maneira diferente, criou o popular arcade de tênis eletrônico Pong, ícone a primeira geração de consoles (que veremos no próximo artigo da série). Veja abaixo uma réplica do jogo em funcionamento.
Spacewar! (1961)
O último dos jogos precursores foi testado pela primeira vez e de novo! nos laboratórios do MIT em julho de 1961, desenvolvido por Steve Russell e uma equipe de outros quatro colegas. Para fazer o jogo, eles tinham em mãos uma das mais avançadas máquinas para a época, o DEC PDP-1, que, diferentemente dos computadores à válvula, era constituído por transmissores e dotado de uma tela (pois é, nem tela a maioria dos computadores tinha). Isso possibilitou a execução de um desafio pioneiro: transpor a ficção científica da literatura e do cinema para outra mídia completamente inexplorada.
Os jovens então criaram um jogo onde duas naves competiam em volta de uma estrela que gera um campo gravitacional. A ideia era destruir a nave adversária, tomando cuidado para não cair no buraco negro do centro, usando a inércia e, eventualmente, usando o botão de pânico para emergências: a tecla Hiper-Espaço. Com o tamanho de apenas 2KB, o jogo não teve apelo comercial em uma época em que era impossível ter um computador desses. Mas a ideia de Russell deu base para uma infinidade de jogos do gênero.
Pra jogar uma emulação do Spacewar clique aqui.
Na próxima parte…
Termina aqui a primeira parte da saga dos games. Vamos, em seguida, falar da primeira geração de consoles, começando pelo Odyssey Magnavox, desenvolvido por Ralph Baer, até o surgimento dos microprocessadores, que inauguraram a segunda geração de consoles.

Origem do Rock


Origem do Rock
Rock 'N' Roll:
O rock’n’roll foi dos estilos musicais mais controversos já criados na história da música. Surgiu em meados da década de 50, nos Estados Unidos, oriundo, primordialmente, do blues e da country music do sul daquele país. Desde seu nascimento, o rock gerou polêmica, seja por causa da simplicidade de suas estruturas musicais, da atitude transgressiva de seus executores ou da pretensa rebeldia que de seus fãs emana. Os primeiros roqueiros, Bill Haley, Chuck Berry, Little Richard e alguns outros, tornaram-se artistas de espetacular sucesso justamente por causa dessas características, o que os fez amados pelos jovens e odiados pelos pais conservadores. Com o tempo, porém, o rock foi modificando-se, pulverizou-se numa miríade de sub-estilos (rockabilly, punk, hard rock, heavy metal etc.) e foi assimilado pela mídia e pela cultura ocidental como um todo, enfim, transformou-se num produto de consumo cuidadosamente articulado para ser lucrativo. Mesmo assim, ainda existe em seu âmago as marcas que o acompanham desde sua concepção: rebeldia, atitude, transgressão, anti-sociabilidade e muito, muito dinheiro envolvido (como ficou provado com o surgimento dos Beatles, Rolling Stones, Slade, The Who, Led Zeppelin, Kiss, Sex Pistols e de todos os grandes nomes do gênero). Definir o que é o rock é impossível em palavras. Para se ter idéia exata do que estamos falando, faz-se necessária uma audição cuidadosa de clássicos como Roll Over Beethoven, Help!, Satisfaction, Stairway To Heaven, Great Balls Of Fire, Rock’n’Roll All Nite... Mas quem nunca as ouviu?

Rock no Brasil:
O rock’n’roll espalhou-se por todo o planeta, ganhando características próprias da cultura dos países que o adotaram. Como não podia deixar de ser, o Brasil foi um destes lugares que recebeu o rock de braços abertos, incorporando-o na maneira de ser de nosso povo. Desde o surgimento do ritmo nos Estados Unidos, os brasileiros aprenderam a apreciar os grupos e cantores que faziam sucesso no resto do mundo. Já no final da década de 50 e começo da de 60, Sérgio Murilo e Celly Campelo recebiam os títulos de rei e rainha do rock nacional, por causa dos covers que faziam e de suas famosas composições "Marcianita" e "Broto Legal". Pouco tempo depois, nossos músicos já começavam a manifestar as influências sofridas pelo sucesso do rock, compondo músicas neste estilo e, às vezes, até mesmo plagiando os estrangeiros. O fenômeno conhecido como Jovem Guarda, que conquistou o Brasil na década de 60, é um bom exemplo de como nossos artistas utilizavam-se da cultura norte-americana. Os grandes hits de muitos dos grupos daquela época eram covers traduzidos de músicas estrangeiras, com arranjos levemente modificados. Cantores como Wanderléia, Silvinha, Eduardo Araújo, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, The Fevers, Golden Boys e muitos outros, tornaram-se famosos justamente por causa destes covers. É claro que todos eles tinham suas próprias canções, que também ganharam reconhecimento do público daqui mas, sem dúvida, o primeiro impacto sempre era conseguido através de um cover. Dois dos maiores compositores deste tempo eram Roberto Carlos e Erasmo Carlos, cujas músicas fizeram muito sucesso e foram cantadas por quase toda a turma da Jovem Guarda. Na verdade, existia um grande rodízio de composições feitas e cantadas por todos, como se a Jovem Guarda fosse uma grande família. A divulgação dos brasileiros do rock’n’roll era feita através de um programa televisivo transmitido nas tardes de domingo, chamado justamente Jovem Guarda. E daí saiu a denominação do movimento. Nesta mesma década de 60, surgiram outros grupos de rock que passariam a ter grande importância no desenvolvimento do estilo no Brasil. Mais precisamente em 1966, o país viu nascer o mais irreverente dos grupos, cuja vocalista ruiva é considerada, até hoje, titia do rock nacional. Os Mutantes, formado por Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, nunca obtiveram grande sucesso comercial, mas seu pioneirismo influenciou toda uma geração futura. O grupo durou menos de dez anos e Rita Lee foi a única integrante que conseguiu fazer sucesso com a carreira solo. No final desta década e começo da próxima, o país viu surgir uma série de outras bandas, como A Bolha, Bixo da Seda, Casa das Máquinas, Made in Brazil e O Terço, que nunca chegaram a conseguir manter-se bem sucedidos, apesar dos dois últimos citados existirem até hoje. O rock brasileiro voltou à ativa no final dos anos 70 e começo dos 80, quando surgiu uma série de grupos de diferentes estilos, alguns dos quais são consagrados até hoje no país. No estilo rock blues, podemos citar Barão Vermelho (do qual saiu Cazuza), Eduardo Dusek, Lobão, Rádio Taxi e Azul 29. Dentre os que apostavam em letras bem humoradas estão Blitz, Ultraje a Rigor e João Penca e seus Miquinhos Amestrados, além do Camisa de Vênus, que fazia um som mais cru, totalmente punk, e o Joelho de Porco. Os Paralamas do Sucesso apostaram na mistura de ska com rock e acertaram, enquanto que os Titãs já mudaram seu estilo inúmeras vezes, mas continuam fazendo parte dos mais vendidos no Brasil. A década de 80 trouxe também vários grupos punks cujas letras de protesto eram cantadas pelos jovens mais pobres do país, chegando também a conquistar os de classe média e alta. Ira!, Inocentes, Cólera, Ratos de Porão e Olho Seco são alguns dos maiores representantes do estilo punk brasileiro. Não se pode esquecer de citar o thrash metal competente de grupos como Dorsal Atlântica e Sepultura. Este último só começou a fazer sucesso no Brasil depois de ter vendido milhares de cópias na Europa durante os anos 80, tornando-se o maior representante do rock brasileiro no exterior. Nos anos 90, porém, o samba e o pagode ganharam total espaço na mídia nacional, obscurecendo ótimos grupos que surgiram no país. O mercado está praticamente fechado para o rock’n’roll, que anda encontrando sérias dificuldades para continuar existindo na cultura brasileira. Mesmo assim, grupos como Raimundos e Angra, apesar de serem de estilos completamente diferentes (o primeiro é punk e o segundo é power metal), andam abrindo algum espaço para os que ainda devem surgir. Devagar e sempre, o rock continua a desenvolver-se por aqui, chegando até mesmo a ter representantes do black e death metal brasileiro, que já são conhecidos na Europa. Dentre essa nova safra nacional estão grupos competentes como o Prime Mover, Pitbulls on Crack, Zero Vision, Mistifyer, além de inúmeros outros que mereciam maior espaço no cenário musical brasileiro. Mesmo tendo voltado à condição de underground, que sempre lhe foi característica, o rock continua forte em todo o país, onde encontra apoio dos fãs e da mídia especializada

Rock Inglês:
O rock’n’roll foi uma invenção americana e isso é inegável. Aliás, até os gêneros musicais que deram origem ao rock’n’roll - o country, blues e rhythm’n’nblues - são de origem americana. Apenas daí para trás é que podemos traçar outras "nacionalidades", uma vez que a influência da música africana (cuja introdução na sociedade americana do século XX deu-se graças aos escravos do sul do país, que haviam herdado, mantido e revolucionado suas tradições, mais ou menos o mesmo processo ocorrido com o samba no Brasil, que é um ritmo brasileiro inquestionavelmente, mas oriundo da música africana herdada pelos nossos escravos) no blues e no R’n’B é fortíssima. Assim, do seu nascimento até a metade da década de 60, o rock’n’roll praticamente relegou sua existência aos Estados Unidos. Entretanto, havia uma cena incipiente em outros países europeus, em especial na Inglaterra, e só faltava a explosão de uma banda para que uma enxurrada de novos nomes viessem a segui-la. E, enfim, vieram os Beatles. Se, no início, não passavam de uma cópia de Chuck Berry e Gene Vincent, ao longo dos anos foram desenvolvendo estilo e personalidade próprias, até que estouraram mundialmente em meados dos anos 60. Oriundos de Liverpool, começaram copiando os americanos e, poucos anos mais tarde, estavam fazendo muitos americanos copiarem-nos (o exemplo mais notório e grotesco foram os Monkees). Isso pra não falar no caminho que eles (Beatles) abriram para outras bandas inglesas, que, agora, eram a sensação e a renovação do rock - estilo que começava, então, a tornar-se um fenômeno mundial. Além dos Beatles, vieram da Grã-Bretanha os Rolling Stones, The Searchers, The Animals, The Small Faces, Dave Clark Five, The Kinks e outros menos famosos. Tais grupos traziam mais atitude, mais rebeldia (a maior delas: os cabelos compridos e desalinhados), mais qualidade musical e, sobretudo, mais inovações do que o que vinha sendo feito paralelamente nos EUA. A juventude inglesa sofria de frustrações tão grandes - ou até maiores - quanto a americana, e isso foi de suma importância para que fossem desenvolvidas as particularidades que emergiriam do rock inglês. O estilo, naquele país, passaria por enormes e profundas reviravoltas ao longo de sua existência, tornando-se progressivamente mais visceral, mais pesado, mais distorcido, mais sujo, mais obsceno. São produtos ingleses alguns dos nomes mais revolucionários do rock em todos os tempos (e o rock daquele país, talvez, só perca dos EUA em importância por não ter sido o criador do gênero): Beatles, Rolling Stones, Black Sabbath (inventor do heavy metal), Sex Pistols (consolidador do punk rock), Iron Maiden (salvador do heavy metal) e muitos outros.

Black Metal:
Definir o que exatamente se conhece por black metal é extremamente difícil, uma vez que as bandas são categorizadas sob esse nome a partir da temática de suas letras, não de sua música (embora isso esteja em vias de se modificar um pouco). Sem dúvida, quem deu início ao gênero foi o Venom, quando, em 1982, lançou seu clássico álbum "Black Metal". A partir de então, muitas bandas com o mesmo tipo de proposta lírica (ou seja, satanista) se formaram. Assim, convencionou-se que qualquer banda de heavy metal que lançasse mão de temáticas satânicas em suas letras seria uma banda de black metal. É por isso que o estilo abrange tamanha variedade de grupos que, musicalmente, nada têm em comum. Por exemplo: sem levar em conta as letras, o próprio Venom é um grupo thrash; já o Deicide faz death metal. Ambos, porém, enquadram-se sob o rótulo black metal. No início dos anos 80, o Venom foi o grande nome do estilo, mas haviam outros, como o Bathory e o Hellhammer. O underground europeu era o lugar onde proliferavam grupos black, na mais violenta cena metálica já surgida. Nomes como Mayhem, Rotting Christ e Tormentor, dentre muitos outros obscuros viviam naqueles subterrâneos. Com a decadência do Venom a partir da metade da década de 80, o fim do Hellhammer e a migração do Bathory para outras propostas musicais, o black ficou relegado ao underground, sem nunca, contudo, ter morrido. Aí, por volta de 92/93, o estilo ressurgiu. Contribuíram muito para isso os países escandinavos, que se mostrou um terreno fértil para o surgimento de bandas - e polêmicas. Em especial na Noruega, o pessoal envolvido com o black metal formava um grupo fechado e extremamente radical. Nessa época, tal grupo iniciou uma série de ações terroristas, dentre elas a queima de igrejas. Isso chamou a atenção da mídia musical mundial, e logo foi despertada a curiosidade acerca da manifestação musical por parte daquilo. O auge da cobertura da imprensa ocorreu em 1994, quando Varg Vikernes, da banda norueguesa Burzum, assassinou Euronymous, uma espécie de herói do black e membro do Mayhem. Tornou-se impossível, então, conter a explosão do estilo, que ainda hoje pode ser sentida. Entretanto, a temática já não é mais simplesmente satânica. Tornou-se comum tratar da mitologia do país do qual o grupo é oriundo (na Noruega, por exemplo, as bandas falam dos vikings; na Inglaterra, das tradições celtas etc.) e da natureza - também existem bandas com ideologia nazista. A disparidade musical, contudo, continua, com conjuntos melódicos, outros ríspidos, outros trabalhados, outros toscos, outros com influências hardcore, outros com influências clássicas etc. Bandas do estilo, fora as citadas: Beherit, Impaled Nazarene, Mortuary Drape, Immortal, Darkthrone, Satyricon, Necromantia, Emperor, Cradle Of Filth, Absu, Dark Funeral, Marduk, Dimmu Borgir, Falkenbach, Nastrond, Graveland, Kohort, Acheron, Enslaved, Pazuzu, Vondur e muitas outras (o estilo se encontra atualmente superlotado, em virtude do bom momento que atravessa).

Death Metal:
O death metal é descendente direto do thrash metal, sendo, basicamente, o thrash tocado da forma mais rápida e pesada possível. Assim, é natural que os primeiros conjuntos a fazerem algo semelhante ao death tenham vindo da cena thrash. Grupos como Destruction, Sodom, Possessed, Slayer, Messiah e Kreator, por exemplo, ainda que não fossem death, já possuíam muitas das particularidades do mesmo (assim como Deep Purple , Jimi Hendrix e Led Zeppelin possuíam algo de heavy metal sem de fato pertencerem ao estilo) e funcionaram como pais do estilo. Talvez a primeira banda a ter soado realmente como death metal tenha sido o Hellhammer (que, mais tarde, evoluiria e se transformaria no Celtic Frost). A partir de então, surgiram nomes seminais do death, como Bathory, Morbid Angel e Death. Pouco mais tarde, aquele metal rápido, pesadíssimo, com vocais guturais e nenhum senso melódico já havia se expandido irreversivelmente, tendo vivido seu melhor momento no final da década de 80, inicial da de 90. Excetuando-se os já citados, nomes importantes do death: Cannibal Corpse, Obituary, Pungent Stench, Sadus, Entombed, Dismember, Therion, Deicide, Autopsy, Napalm Death, Carcass, Monstrosity, Brutality, Hypocrisy, Sinister, Six Feet Under e infinitos outros. A grande maioria dessas bandas ainda está na ativa, pois são relativamente novas e o death metal não encontrou, por enquanto, período de decadência muito acentuado. 

Doom Metal:
O nome doom metal é um dos mais genéricos e difíceis de situar a descrever uma subdivisão do heavy metal. Em princípio, ele poderia ser utilizado para descrever bandas tão díspares quanto coincidentes, já que é usado para aquelas que lançam mão de um som sombrio, pesado, lento, melancólico, depressivo, fúnebre e lúgubre. Mas essas não são justamente as características primeiras do heavy metal, cujo pai, o Black Sabbath, era justamente tudo isso? Bem, sim, mas, atualmente, o que se chama doom metal é uma espécie de subdivisão do death metal, algo igualmente pesado e extremo, mas mais melancólico e com influências góticas. Nomes sinistros como Trouble, Saint Vitus, Pentagram e o próprio Black Sabbath foram influências decisivas sobre essas bandas, embora o nome mais apropriado para defini-los seria doom rock. As bandas doom por excelência são o Paradise Lost, My Dying Bride e Anathema. Todas oriundas do death metal, conceberam uma sonoridade nova quando deram uma freada no som, mantendo os vocais guturais, o peso e a pouca acessibilidade e acrescentando toques góticos, folclóricos e medievais a ele. Outros grupos logo passaram a fazer isso também, formando uma cena. Sob o nome doom metal, uma miríade de bandas distintas se alojam. Alguns nomes, fora os já citados: Cathedral, Bethlehem, Let Me Dream, Yearning, Eterne, Godsend, Opeth, Therion, Evereve, In Flames, Sirrah, Hefeystos, Lake Of Tears, Dead Can Dance, Love Like Blood, Your Shapeless Beauty, Ved Buens Ende, Misanthrope, Temperance e vários outros. 

Folk Rock:
A importância do folk rock no cenário do rock’n’ roll em geral pode ser sentida na fama de Bob Dylan ou até mesmo nas raízes dos Beatles que, antes mesmo de serem os Beatles, possuíam um grupo de folk music. Folk, traduzido para o português, quer dizer povo. Consequentemente, a música popular americana ou britânica serviu como influência para vários grupos de rock destes países, tornando-se mais fonte de transformação do próprio rock. É necessário enfatizar que o conceito de música popular que estamos abrangendo aqui é bem diferente daquele que temos em mente quando pensamos em música popular brasileira. Nos Estados Unidos e Inglaterra, folk music é aquela que não tem autor próprio, como as cantigas de roda ou canções de ninar, que passam de pais para filhos durante gerações, sem que seu verdadeiro autor seja mencionado. Outro fator importante da folk music é que, através dos tempos, ela foi sendo alterada, ganhando novas versões e novos sentidos que, muitas vezes, são bem distintos de seus originais. Este tipo de música surgiu basicamente na era da depressão, por volta dos anos 30, quando compositores desconhecidos cantarolavam pelas ruas e em suas casas, transmitindo seus conceitos e idéias. Com o passar dos anos, a folk music passou a ser usada como forma de expressão política, refletindo os problemas e os desejos da sociedade ou comunidade em que fora criada. Aliada ao rock, a folk music transformou-se em folk rock, uma nova modalidade musical que misturava as letras sérias e políticas do folk com as guitarras frenéticas do rock. A transição de um estilo para outro, até a sua completa junção, aconteceu durante os anos de sucesso de Bob Dylan , um dos maiores, senão o maior, representantes deste tipo de música. Grupos e músicos que apreciavam ambos os estilos musicais, e, obviamente, eram influenciados por eles, passaram a mesclar tudo o que consideravam ser o melhor das duas artes musicais. Em 1965, um grupo chamado The Byrds, gravou a famosa "Mr. Tambourine Man", que contém uma estranha combinação de guitarra elétrica de doze cordas, mais uma guitarra comum, baixo e bateria. O resultado, que foi chamado folk rock, fez com que a canção alcançasse os mais altos postos nas paradas norte-americanas e britânicas, abrindo os olhos do público para aquela nova forma de expressão. O disco "Mr. Tambourine Man" continha claras influências do folk, uma vez que trazia quatro covers de Bob Dylan, que vinham acompanhadas por guitarras elétricas, baixo e bateria. No mesmo ano de 1965, outras canções do grupo chegaram aos primeiros lugares das paradas, estimulando a formação de várias outras bandas do mesmo estilo. O The Byrds continuou a lançar sucessos, sendo considerado um dos precursores do folk rock mundial. Outro grupo conhecido de folk rock é o Buffalo Springfield, de Los Angeles, Califórnia. Adotando também a fórmula que mistura a seriedade do folk com a diversão do rock, a banda não durou muito mais do que dois anos, mas tornou-se conhecida por suas músicas de protesto, como "For What It’s Worth", por exemplo. Seu vocalista, Neil Young, seguiu carreira solo, que foi impulsionada por este grupo, tornando-se bastante conhecido no cenário musical. Além desta banda, a difusão e o sucesso do folk rock trouxe também alguns artistas solo como a cantora Joan Baez, que ficou conhecida após incluir um cover de seu namorado, Bob Dylan, em seu disco, "Diamonds and Rust". O cantor Donovan, um escocês que foi considerado uma das maiores imitações de Dylan, também aproveitou a onda do folk rock e gravou "This Machine Kills". Mesmo com um estilo não próprio, a carreira de Donovan decolou e ele tornou-se o autor de vários sucessos na década de 70 e começo da década de 80, lançando uma série de discos que utilizavam tambores e outros instrumentos diferenciados. Muitos foram os grupos e cantores de folk rock e mais ainda foram aqueles influenciados por eles e que, consequentemente, contém em sua música um pouco do espírito de protesto das décadas de 60 e 70, com temas dos anos 80 e 90. Até mesmo bandas de outros estilos de rock, como o heavy metal e o thrash metal, utilizam o peso de suas guitarras para bradar os problemas do mundo de hoje, tornando-se, então, discípulos do folk rock. A amplitude do sentido folk rock é tão grande que nela podemos incluir, ao mesmo tempo, Mamas and Papas, Paul Simon e Art Garfunkel, Donovan e, se quisermos arriscar, Metallica e Sepultura. Claro que estes últimos estão incluídos na lista por suas letras de protesto e não pelo estilo de som que fazem mas, de qualquer maneira, encaixam-se na enorme cadeia de bandas que fazem folk rock

Heavy Metal:
Heavy Metal é a denominação utilizada para caracterizar um estilo musical descendente do rock’n’roll, que tornou-se muito popular na décadas de 70 e 80. O comportamento tipicamente revoltado e contra a sociedade aparecia nas letras agressivas e nos cabelos compridos e roupas adotados pelos grupos deste estilo. Musicalmente falando, os grupos de heavy metal normalmente fazem canções com batidas rápidas e instrumentos, guitarras e baixo, distorcidos acompanhadas por vocais gritados e solos intermináveis. A distorção da guitarra, que ganhou um som metálico e muitos decibéis acima do normal, rendeu ao estilo sua denominação, tornando-o especialmente famoso dentre os jovens mais agitados. É claro que o heavy metal não apareceu de uma hora para outra, tendo crescido e se desenvolvido paralelamente ao rock praticado pela grande maioria dos músicos. As experiências com instrumentos, volume, distorções e o virtuosismo daqueles que sabiam tocar muito melhor do que a grande média da população, contribuíram para o nascimento do metal, como é carinhosamente chamado pelos seus fãs. Apesar de 1970 ser considerado o ano do surgimento do estilo, muito antes disso, músicos como Jimi Hendrix, Eric Clapton e bandas como o The Who já davam seus primeiros passos em direção ao heavy metal, mesmo nunca tendo feito parte integral dele. O conjunto inglês Black Sabbath é considerado o precursor do heavy metal, assim como sua música "Paranoid", que chegou às rádios em 1970. As letras que falavam de rituais macabros, as guitarras distorcidas e o trabalho do vocalista logo chamaram a atenção daqueles que já estavam enjoados dos ritmos ouvidos até então. Daí para frente, outros grupos começaram a surgir diversificando o estilo e difundindo o poder das guitarras, que agora eram instrumentos de suma importância, pelo mundo afora. Com o sucesso do Black Sabbath, apesar da polêmica que causava com suas letras, gravadoras e outros membros da indústria da música se empenharam em encontrar outras bandas para aumentar a gama que fazia parte do estilo. Pouco tempo depois, o ritmo acelerado, o visual exagerado e o virtuosismo apareceriam em bandas como Judas Priest, Deep Purple, Iron Maiden, AC/DC, Metallica, Megadeth, Anthrax, Manowar e centenas, milhares de outras que vieram com o passar dos anos, deixando sua marca no estilo inventado por Ozzy Osbourne e sua turma. Dentre os vários caminhos tomados pelo heavy metal desde o primeiro dia de sua existência, o heavy metal se desmembrou em diversos pedaços. Exatamente pelo fato da música ser o centro da criatividade e vivência de seu criador, alguns grupos incluíram novos instrumentos, novos estilos ou simplesmente adaptaram sua maneira de tocar o heavy metal, para seu próprio prazer. Como aconteceu com o próprio rock anos antes, o heavy metal foi inovado e ganhou novos estilos dentro do seu, que vieram acompanhados por novas denominações, na tentativa de melhor separar ou caracterizar os grupos. Um destes estilos é o chamado thrash metal, que teve seu clímax nos anos 80 através de bandas como o Metallica, Megadeth, Exodus e Testament. A diferença deste estilo para o heavy consiste, principalmente, na velocidade das músicas e na agressividade da voz. A partir do thrash, foi criado o black metal, representado por grupos como o Venom e o Bathory, cujas letras sombrias e riffs de guitarra marcados e pesados caracterizavam mais uma vertente do rock. Todo o peso do black metal foi acelerado centenas de vezes por aqueles que criaram o estilo mais agressivo e violento já saído do heavy metal. Chamado de death metal, suas letras sangrentas e velocidade, até então, inimaginável ganharam espaço dentre os ouvintes mais radicais. Bons exemplos para este tipo de som são Deicide, Death, Sodom e Morbid Angel. Seguindo na linha pesada, porém muito mais lenta, com guitarras altamente distorcidas e vozes guturais, está o doom metal. Além destas vertentes obscuras, existe também o glam metal com suas maquiagens e roupas coloridas, visual feminino e letras românticas, que conquistaram as garotas na década de 80. Seus maiores representantes são Slade, Kiss, Motley Crüe, entre outros. A fusão do heavy metal com o rap e o funk originou o funk metal, cujas principais características eram a utilização de frases faladas e não cantadas, além de batidas tão marcadas quanto às utilizadas pelos grupos de funk e rap. Os grupos Living Colour, Red Hot Chilli Peppers e Beastie Boys são ótimos exemplos para esta vertente do rock. Já o power metal, que ficou conhecido com bandas como o Helloween, cuja mistura aparentemente impossível de heavy metal com música clássica fez sucesso no mundo todo, caracteriza-se por músicos extremamente virtuosos, incluindo o vocalista, ritmo bastante acelerado e guitarras pouco distorcidas. Alguns estudiosos do rock afiram a existência de centenas de outras vertentes do heavy metal, cujas denominações foram criadas através dos tempos na tentativa de definir melhor cada grupo diferente que surgia. Nomes como speed metal, pop metal e muitos outros apareceram para confundir ainda mais aqueles que gostam do estilo, tornando praticamente impossível uma total classificação de todas as denominações que levam o sobrenome metal. Outro fato que dificulta bastante esta classificação é a questão de opinião de cada pessoa, que pode encaixar um certo grupo em dois ou mais estilos de heavy metal diferentes, porque este grupo pode soar como tais estilos. Digamos, então, que o heavy metal tradicional originou uma série de vertentes dentro de seu próprio ritmo, as quais servem para definir melhor e especificar as bandas que se diferenciam entre si. Mas, na verdade, não se pode esquecer de que todas estas vertentes saíram de um só estilo, que ainda possui a melhor e mais abrangente denominação para todos os grupos que utilizam guitarras distorcidas, som alto e bateria acelerada: o heavy metal.

Grumge:
Grunge é a denominação utilizada para caracterizar a grande gama de grupos saídos de Seattle, Estados Unidos, no início da década de 90. Principiantes ou não, estas bandas foram colocadas em um só capítulo da história do rock, chamado grunge, cuja moda tomou conta do mundo há alguns anos. Milhares de adolescentes ao redor do mundo aderiram à esta nova maneira de ser que, como nos anos 60, quando o rock tomou conta do mundo, chocou os adultos e conservadores. Cabelos compridos e despenteados, camisas de flanela amarradas na cintura, camisetas de banda e bermudões largos compunham o visual grunge, que colocava garotos e garotas dentro de um mesmo estilo. A moda era ser anti-moda. Claro que o visual adotado por estes adolescentes era copiado de suas bandas preferidas que, muito antes de tudo isso, já se vestiam assim simplesmente por gostarem. E foi nessa onda grunge que muitos se esqueceram do verdadeiro significado, do verdadeiro motivo pelo qual os jovens estavam se vestindo assim: a música. Musicalmente falando, o movimento grunge continha grupos de rock com letras de protesto e um som agressivo. Dizia-se que a geração X, como apelidaram os jovens dos anos 90, havia crescido em um mundo liberal, mas sem futuro. E eram justamente esses jovens que faziam parte das bandas grunge, que gritavam para o mundo sua revolta contra tudo e contra todos. A revista norte-americana Rolling Stone coloca o início do movimento grunge no ano de 1988, quando o grupo Blood Circus lançou o álbum "Two Way Street"/ "Six Foot Under". Além deste, muitos outros grupos fizeram parte do movimento, cuja base musical era misturar punk com heavy metal, obtendo um resultado tão agressivo e gritante quanto suas letras. Soundgarden, Mudhoney, Alice in Chains, Pearl Jam e Nirvana logo foram aclamados pelos fãs e pela crítica, como sendo as bandas que melhor representavam o estilo. Rádios, redes de televisão, revistas e toda a mídia mundial, fosse ela especializada em música ou não, voltaram suas atenções para estes grupos e seus maneirismos. Todos tentavam analisar e entender o comportamento rebelde dos filhos da liberação sexual. O que ninguém entendia, é que aquilo tudo não era para ser analisado, mas sim para ser escutado. Com certeza, os dois maiores expoentes da música grunge foram o Nirvana e o Pearl Jam. Ambos possuíam vocalistas carismáticos que, com sua maneira simples de ser, de encarar o público com desdém de quem está longe de querer ser estrela, conquistaram a todos. Nirvana e Pearl Jam venderam milhões de cópias e tocaram por todo o mundo, levando o grunge aos lugares mais inimagináveis. Claro que ambos têm sua importância no cenário musical mas, sem dúvida alguma, o Nirvana deve ser considerada a maior banda dos anos 90, uma vez que arregimentou milhões de fãs, vendeu milhões de discos e teve seu estilo musical imitado por muitos outros grupos. O Nirvana, que tinha Kurt Cobain como seu líder, foi o autor de clássicos como "Smells Like Teen Spirit" e "Rape Me", figurantes do primeiro lugar na lista dos mais pedidos. Kurt e sua voz gritada, o quebra-quebra dos instrumentos e o problema com as drogas marcaram a carreira meteórica desta banda, cujo fim foi causado pelo suicídio do vocalista, em abril de 1994. Por outro lado, o Pearl Jam tinha uma atitude bem menos agressiva, letras mais poéticas e músicas bem elaboradas, como "Even Flow", primeiro grande hit do grupo. Com o passar dos anos, e depois da morte de Kurt, que levou fãs de todo o mundo à loucura, o cenário grunge foi sendo substituído, ao menos nos Estados Unidos, pelo rock alternativo. Aos poucos, bandas como o Pearl Jam e o Soundgarden foram ficando obscurecidas e a vendagem de seus discos caíram à medida em que iam sendo lançados. Neste ano de 1997, o Soundgarden anunciou sua dissolução, mesmo depois do sucesso obtido no ano passado, quando se apresentaram no festival que passa por todo os Estados Unidos, Lollapalooza. Já o Alice in Chains, cujo vocalista passa mais tempo em clínicas de tratamento contra drogas do que no palco, anda meio sumido do cenário. Das bandas que surgiram após esta imensa onda grunge, nenhuma se mostrou tão promissora quanto seus influenciadores. E neste ritmo, a opção para quem gosta de grunge acaba por ser ouvir os álbuns e ver os vídeos deixados pelo Nirvana ou pelo Pearl Jam.

Hard Rock:
Enquanto estilo musical, em tese o hardcore não especifica um gênero em especial. A palavra hardcore é usada para definir algo extremo, que chega aos limites de suas próprias características. Por exemplo: um filme pornográfico hardcore é aquele que traz as cenas mais ousadas, mais obscenas, mais fortes. Assim, por esse raciocínio, hardcore poderia ser qualquer banda de qualquer estilo, já que uma banda death metal hardcore seria aquela mais pesada, mais rápida, mais inacessível aos não-iniciados no gênero. Contudo, na história do rock, convencionou-se chamar de hardcore os grupos que executam um som similar ao das bandas da segunda geração punk britânica. A segunda geração britânica de bandas punk surgiu no final da década de 70 quando, com o fim dos Sex Pistols, o punk foi dado como morto naquele país. Porém, uma grande cena underground, que não contava com o apoio e/ou cobertura da mídia (como os conjuntos da primeira geração), interessada nas novas modas, mantinha o punk rock vivo. Essa cena underground era formada pelas bandas que viriam a ser as criadoras do hardcore, um punk rock mais agressivo, mais tosco, mais direto, menos melódico e infinitamente mais polêmico. Essas bandas foram responsáveis também pela adoção de um visual pesadíssimo, pois seus integrantes vestiam roupas rasgadas e/ou surradas sobrepostas por peças de couro, correntes por todo lado, inúmeros piercings, tatuagens e moicanos imensos. Os mais importantes nomes da segunda geração punk britânica foram o The Exploited, o GBH e o Discharge. Obviamente, cada uma das três possuíam suas particularidades sonoras e líricas (bem como as bandas da primeira geração), mas eram parte de algo único, um movimento menor, mas mais autêntico e que realmente estava de acordo com sua música: suja, barulhenta, agressiva, ofensiva, mal tocada. Ou seja, hardcore. Além das citadas, fizeram parte em menor escala de importância (não de qualidade) da segunda geração punk britânica: Dead Man’s Shadow, Vice Squad, Cockney Rejects, Peter & The Test Tube Babies, The Lurkers, 999, Angelic Upstairs, Varukers e outras. Mas o hardcore também se fez presente em outras partes do mundo (e se faz até hoje). Alguns nomes: Terveet Kädet, Rattus, Crass, M.O.B., D.R.I., Verbal Abuse, Suicidal Tendencies, Descents, Agnostic Front, Cro-Mags, Murphy’s Law, Toxic Reasons, Chaos UK, Skrewdriver, Electro Hippies, Circle Jerks, Extreme Noise Terror, Disaster, S.O.B., Siege, Maniacs, Infernö, Larm, Riot Squad, Crude SS, Anti-Cimex, Ratos de Porão, Kaaos, Doom e inúmeros outros. Vale lembrar que alguns desses grupos possuíam em meio ao seu material músicas praticamente punks (afinal, foi dele que todas vieram) e outros já começavam a fazer aquilo que pouco mais tarde se tornaria o grindcore.

Power Metal:
No início da década de 80, quando a NWOBHM tomava de assalto as paradas musicais e os ouvidos de todos os fãs de heavy metal do mundo, começava a surgir nos porões europeus e americanos uma forma mais agressiva e pesada de se fazer heavy metal, mas ainda bastante técnica e preocupada com nuanças melódicas. Ainda que esta não seja uma definição totalmente correta, pode-se dizer que o power metal foi a ponte entre as bandas metálicas dos anos 70 (e, por extensão, da NWOBHM) e o thrash metal (que, pouco depois, estouraria com Metallica, Slayer, Megadeth e outros). Os grupos de power metal surgiram e desapareceram num espaço bastante curto de tempo, sendo que alguns também se encaixam sob o rótulo thrash e outros sob o rótulo heavy metal tradicional. Aqui, é impossível dizermos quem começou o movimento (aliás, nunca se tratou disso). O que podemos fazer é listar algumas bandas que fizeram power metal em algum momento de sua carreira (mas quase todas elas principalmente entre 1980 e 1985 mais ou menos, quando atravessaram seu auge). Nomes de peso da tendência foram: Liege Lord, Manowar, Exciter, Grave Digger, Oz, Iron Angel, Chariot, Agent Steel, Savage Grace, Hirax, Sacrifice, Running Wild, Helloween, Rage, Anvil, Abbatoir, Raven, Cirith Ungol, Mercyful Fate e alguns outros. Muitas dessas bandas possuíam um lado quase thrash, mas eram muito mais melódicas e não se encaixavam perfeitamente sob o rótulo. Por isso, cunhou-se o nome speed metal para defini-las. Contudo, o termo é muito vago e discutível (embora power metal também o seja) e é preferível não usá-lo. Enfim, o que chamamos de power metal é uma música pesada e intensa, mas sem a agressividade e urgência características do thrash. Por outro lado, grupos que se enquadram nessa categoria tampouco se parecem com os da NWOBHM, sendo razoavelmente mais agressivos. Nesse hiato entre ambos, nesse pequeno intervalo da história do heavy metal, apareceu o power

Thrash Metal:
Convencionou-se chamar de thrash metal a forma de se tocar heavy metal surgida no início dos anos 80 e, embora seja extremamente difícil precisar com exatidão quem e como se deu o nascimento do gênero, bandas como Metallica, Exodus, Slayer e outras foram decisivas em sua lapidação. Em poucas palavras, pode-se dizer que o thrash metal é o heavy metal tocado de forma mais ríspida e crua (daí seu envolvimento com o punk), mas mantendo a técnica, o peso e a agressividade característicos do estilo. O thrash metal viveu seu grande momento nos anos 80, época em que surgiram infinitos grupos que perpetravam sua proposta. Alguns nomes importantes dentro do thrash, excetuando-se os já citados: Testament, Megadeth, Destruction, Xentrix, Nasty Savage, Whiplash, Overkill, Agent Steel, Assassin, Kreator, Celtic Frost, Sepultura, Flotsam and Jetsam, Coroner, Dark Angel, Nuclear Assault, At War, Iron Angel, Possessed, Onslaught, Sodom, Tankard, Artillery, Sabbat, o brasileiro Sepultura e muitos, muitos outros de menor expressão. Na primeira metade da década de 90, o estilo entrou em franca decadência. Muitas das bandas citadas encerraram suas atividades, algumas mudaram de estilo e outras seguiram com a mesma proposta e caíram no ostracismo. De qualquer forma, a importância do thrash para a música pesada é inegável, tendo sido sua expressão mais importante durante os anos 80 e fundamental para a lapidação do death metal. Atualmente, grupos thrash ainda existem, com uma sonoridade ligeiramente diferente, mas bem-sucedida. Dois grandes nomes desse cenário, já bem menor do que aquele da década passada, são o Pantera e o Machine Head.

A Origem e Evolução do Teatro


A Origem e Evolução do Teatro

A origem do teatro pode ser remontada desde as primeiras sociedades primitivas, em que acreditava-se no uso de danças imitativas como propiciadores de poderes sobrenaturais que controlavam todos os fatos necessários à sobrevivência (fertilidade da terra, casa, sucesso nas batalhas etc), ainda possuindo também caráter de exorcização dos maus espíritos. Portanto, o teatro em suas origens possuía um caráter ritualístico.
Com o desenvolvimento do domínio e conhecimento do homem em relação aos fenômenos naturais, o teatro vai deixando suas características ritualistas, dando lugar às características mais educacionais. Ainda num estágio de maior desenvolvimento, o teatro passou a ser o lugar de representação de lendas relacionadas aos deuses e heróis.
Na Grécia antiga, os festivais anuais em honra ao deus Dionísio (Baco, para os latinos) compreendiam, entre seus eventos, a representação de tragédias e comédias. As primeiras formas dramáticas na Grécia surgiram neste contexto, inicialmente com as canções dionisíacas (ditirambos).
A tragédia, em seu estágio seguinte, se realizou com a representação da primeira tragédia, com Téspis. A introdução de segundos e terceiros atores nas tragédias veio com Ésquilo e Sófocles. Surgiu também a peça satírica: o conservador Aristófanes cria um gênero sem paralelo no teatro moderno, pois a comédia aristofânica mesclava a paródia mitológica com a sátira política. Todos os papéis eram representados por homens, pois não era permitida a participação de mulheres.
Os escritores participavam, muitas vezes, tanto das atuações como dos ensaios e da idealização das coreografias. O espaço utilizado para as encenações, em Atenas, era apenas um grande círculo. Com o passar do tempo, grandes inovações foram sendo adicionadas ao teatro grego, como a profissionalização, a estrutura dos espaços cênicos (surgimento do palco elevado) etc. Os escritores dos textos dramáticos cuidavam de praticamente todos os estágios das produções.
Nesse mesmo período, os romanos já possuíam seu teatro, grandemente influenciado pelo teatro grego, do qual tirou todos os modelos. Nomes importantes do teatro romano foram Plauto e Terêncio. Roma não possuiu um teatro permanente até o ano de 55 a.C., mas segundo é dito, enormes tendas eram erguidas, com capacidade para abrigarem cerca de 40.000 espectadores.
Apesar de ter sido totalmente baseado nos moldes gregos, o teatro romano criou suas próprias inovações, com a pantomima, em que apenas um ator representava todos os papéis, com a utilização de máscara para cada personagem interpretado, sendo o ator acompanhado por músicos e por coro.
Com o advento do Cristianismo, o teatro não encontrou apoio de patrocinadores, sendo considerado pagão. Desta forma, as representações teatrais foram totalmente extintas.
O renascimento do teatro se deu, paradoxalmente, através da própria igreja, na Era Medieval. O renascimento do teatro se deveu à representação da história da ressurreição de Cristo. A partir deste momento, o teatro era utilizado como veículo de propagação de conteúdos bíblicos, tendo sido representados por membros da igreja (padres e monges). O teatro medieval religioso entrou em franco declínio a partir de meados do século XVI.
Desde o século XV, trupes teatrais agregavam-se aos domínios de senhores nobres e reis, constituindo o chamado teatro elisabetano. Os atores - ainda com a participação exclusiva de atores homens - eram empregados pela nobreza e por membros da realeza. O próprio Shakespeare, assim como o ator original de Otelo e Hamlet, Richard Burbage, eram empregados pelo Lorde Chamberlain, e mais tarde foram empregados pelo próprio rei.
Na Espanha, atores profissionais trabalhavam por conta própria, sendo empresariados pelos chamados autores de comédia. Anualmente, as companhias realizavam festivais religiosos, e sobretudo no século XVII, as representações nas cortes espanholas encontravam-se fortemente influenciadas pelas encenações italianas. Os nomes mais proeminentes deste período (a chamada idade de ouro do teatro espanhol) foram Calderon de La Barca e Lope de Vega.
Foi mais notadamente na Itália que o teatro renascentista rompeu com as tradições do teatro medieval. Houve uma verdadeira recriação das estruturas teatrais na Itália, através das representações do chamado teatro humanista. Os atores italianos deste, basicamente, eram amadores, embora já no século XVI tenha havido um intenso processo de profissionalização dos atores, com o surgimento da chamada "Commedia Dell'Arte", em que alguns tipos representados provinham da tradição do antigo teatro romano: eram constantes as figuras do avarento e do fanfarrão.
Devido às muitas viagens que as pequenas companhias de Commedia Dell'Arte empreendiam por toda a Europa, este gênero teatral exerceu grande influência sobre o teatro realizado em outras nações. Um dos aspectos marcantes nesse teatro foi a utilização de mulheres nas representações, fato que passou a se estender para os outros países.
No século XVII, o teatro italiano experimentou grandes evoluções cênicas, muitas das quais já o teatro como atualmente é estruturado. Muitos mecanismos foram adicionados à infra-estrutura interna do palco, permitindo a mobilidade de cenários e, portanto, uma maior versatilidade nas representações.
Foi a partir do século XVII que as mulheres passaram a fazer parte das atuações teatrais na Inglaterra a na França. Na Inglaterra, os papéis femininos eram antes representados por jovens atores aprendizes. Na França, uma das atrizes que outrora havia sido integrante do grupo de Molière passou a fazer parte do elenco das peças de RacineTherese du Parc, conhecida depois como La Champmesle, foi a atriz que primeiro interpretou o papel principal de Fedra, da obra de Racine, tornando-se então uma das principais atrizes da chamada "Commedie Française".
No Brasil, o teatro tem sua origem com as representações de catequização dos índios. As peças eram escritas com intenções didáticas, procurando sempre encontrar meios de traduzir a crença cristã para a cultura indígena. Uma origem do teatro no Brasil se deveu à Companhia de Jesus, ordem que se encarregou da expansão da crença pelos países colonizados. Os autores do teatro nesse período foram o Padre José de Anchieta e o Padre Antônio Vieira. As representações eram realizadas com grande carga dramática e com alguns efeitos cênicos, para a maior efetividade da lição de religiosidade que as representações cênicas procuravam inculcar nas mentes aborígines. O teatro no Brasil, neste período, estava sob grande influência do barroco europeu.
Ao cabo do século XVIII, as mudanças na estrutura dramática da peças foram reflexo de acontecimentos históricos como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Surgiram formas como o melodrama, que atendia aos gosto do grande público. Muitos teatros surgiram juntamente com esse grande público.
No século XIX as inovações cênicas e infra-estruturais do teatro tiveram prosseguimento. O teatro Booth de Nova York já utilizava os recursos do elevador hidráulico. Os recursos de iluminação também passaram por muitas inovações e experimentações, com o advento da luz a gás. Em 1881, o Savoy Theatre de Londres foi o primeiro a utilizar iluminação elétrica.
Os cenários, assim como o figurino, procuravam reproduzir situações históricas com um realismo bastante apurado. As sessões teatrais, em que outrora encenavam-se várias peças novas ou antigas, foram passando a ser utilizadas apenas para a encenação de uma peça. Todas as inovações pelas quais o teatro foi passando exigiram o surgimento da figura do diretor, que trata de todos os estágios artísticos de uma produção.
Ao final do século XIX uma série de autores passaram a assumir uma postura de criação bastante diversa da de seus predecessores românticos, visando a arte como veiculo de denúncia da realidade. Escritores como Henrik Ibsen e Emile Zola foram partidários dessa nova tendência, cada qual com sua visão particular.
O teatro do século XX caracteriza-se pelo ecletismo e pela grande quebra de antigas tradições. O "design" cênico, a direção teatral, a infra-estrutura e os estilos de interpretação não se vincularam a um único padrão predominante. Entretanto, pode-se dizer que as idéias de Bertolt Brecht  foram as que mais influenciaram o teatro moderno. Segundo dizia Brecht , o ator deve manter-se consciente do fato que esta atuando e que jamais pode emprestar sua personalidade ao personagem interpretado. A peça em si, por sua vez, assim como a mensagem social nela contida, deveria ser o supremo objeto de interesse. Para tanto, os espectadores deveriam ser constantemente lembrados que estão vendo uma peça teatral e que, portanto, não identifiquem os personagens como figuras da vida real, pois neste caso a emoção do espectador obscureceria seu senso crítico.
Dado o seu temor no caso dos atores mostrarem-se incapazes de desempenhar os papéis com tanta imparcialidade, Brecht utilizou vários recursos que libertariam as encenações de quaisquer ilusões de realidade que poderiam ser criadas nas mentes dos espectadores. A cenografia se dirigia a muitos efeitos não-realísticos, assim como as próprias atividades de mudança de palco podiam ser vistas pelo público. No teatro contemporâneo tanto as tradições realistas como as não-realistas convivem simultaneamente. (ao topo)

ORIGEM DO FUNK


ORIGEM DO FUNK


O funk é um estilo musical que surgiu através da música negra norte-americana no final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do R&B, rock e da música psicodélica. De fato, as características desse estilo musical são: ritmo sincopado, a densa linha de baixo, uma seção de metais forte e rítmica, além de uma percussão (batida) marcante e dançante.

Década de 60: O Funk Indecente

O funk surgiu como uma “mescla” entre os estilos R&B, jazz e soul. No início, o estilo era considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha conotações sexuais na língua inglesa. O funk acabou incorporando a característica, tem uma música com um ritmo mais lento e dançante, sexy, solto, com frases repetidas.

Década de 70: O P-Funk

A alteração mais característica do funk, na década de 70, foi feita por George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic. Tratava-se de um funk mais pesado, influenciado pela psicodelia, dando origem ao subgênero chamado P-Funk. Nesse período surgiram renomadas bandas como B.T. Express, Commodores, Earth Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, Kool & The Gang, etc.

Década de 80 e Contexto Atual: As Fusões Comerciais

A década de 80 serviu para “quebrar” o funk tradicional e transformá-lo em vários outros subgêneros, de acordo com o gosto do ouvinte, já que a música nesse período era extremamente comercial. Seus derivados rap, hip-hop e break ganhavam uma força gigantesca nos EUA através de bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force.
No final dos anos 80, surgiu a house music. Derivado do funk, esse estilo tinha como característica a mistura do funk tradicional com samplers e efeitos sonoros eletrônicos.

A house music foi um novo fenômeno nas pistas de dança do mundo inteiro. Um pouco mais recente, o funk sofreu alterações para o lado do metal, com a fusão de guitarras distorcidas de heavy-metal com batida do funk através de bandas atuais como Red Hot Chili Peppers e Faith No More.

O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade, essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas erotizadas e batidas mais rápidas. Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido. O funk carioca é bastante popular em várias partes do Brasil e inclusive no exterior, chegou a ser uma das grandes sensações do verão europeu em 2005.

Reggae


Origem do Reggae


Reggae


Chegando o final da década de 60, muitos Rastas se vira, em condições de extrema pobreza, banidos economicamente do sistema capitalista. Em sua maioria, os Rastas procuram se manter financeiramente através da arte, em especial a artesanato. É bem reconhecida a habilidade dos Rastas em esculpir peças de motivo africano; como máscaras, estátuas e símbolos bíblicos. Mas onde melhor a cultura Rasta se propagou foi na musica, com o Reggae.

A origem do Reggae é o Ska, um ritmo acelerado com instrumentos de metal, oriundos da musica negra americana dos anos 50 e 60. Da metade para o final da década de 60, o Ska se tornou mais lento, dando origem ao Rocksteady. Os metais deixaram de ser os instrumentos que marcavam a musica, e em seus lugares foi inserido a percussão africana com a batida da guitarra num estilo Rock. Esse ritmo a partir do inicio da década de 70 passou a ser mais lento ainda e com outro nome, agora o Reggae.
A maioria dos cantores e bandas famosas da Jamaica passaram por esses três estilos de ritmo, entre elas os "Wailers", grupo formado em seu início por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer (considerados profetas musicais pelos Rastas). A indústria fonográfica jamaicana teve um avanço incrível nas décadas de 60 e 70, apenas pelo fato de varias bandas e cantores, todos Rastas, aparecerem no cenário musical.
O Reggae é tido pelos próprios Rastas como sendo a musica de Jah (Deus), primeiro por Ter a mesma batida do coração e depois pelas mensagens, com letras principalmente de caráter religioso e de protesto racial e político.
Reggae gospel
Hoje o reggae gospel é uma maneira de levar o jovem para dentro da igreja.
E também é um jeito do novo convertido ouvir mais louvores pois quando entram em uma igreja não querem ouvir louvores de adoração por que para os novos convertidos se torna uma obrigação,e o reggae gospel é uma maneira dele não ouvir musicas mundanas e ainda adorar verdadeiramente ao rei YESHUA HAMASHIA.
Muitas igrejas já adotaram o reggae como forma de ministração, pois é um ritmo alegre e dançante que contagia as pessoas a dançarem e adorarem como Davi que dançava e adorava em espírito e em verdade.
Temos hoje algumas bandas de reggae gospel tais como:
Nengo Vieira
Andréad Jó
Êxodo 20
Christafari
Tribo de Louvor (Bola de Neve) etc.
Que pregam o amor de Jesus e o verdadeiro evangelho de JESUS CRISTO.
Por isso não importa os seus erros e nem como esta, pois JESUS CRISTO leão conquistador da tribo de Judá morreu na cruz do calvário para que todos os seus pecados fossem perdoados. E para que você tivesse vida e a vida em abundancia.
Não importa o estilo de musica muito menos a tribo que você pertence.
Pois a palavra de DEUS diz: louvai ao pai com símbalos sonoros,
E com cítaras e harpas e todo ser vivente, pois és o único intercessor.
Digno de toda honra toda glória e todo louvor.
Entregue sua vida para Jesus e no mais ele fará.