AGRICULTURA NA ÁFRICA


AGRICULTURA NA ÁFRICA 

Dentre todos os países africanos, a África do Sul é o que tem a base mais sólida na agricultura. Esse país tem terras férteis e um clima adequado ao crescimento de plantas, o que facilita o cultivo e a exploração da agricultura como base de sua economia.
Agricultura na África
Agricultura na África
De maneira geral, a África do Sul produz diversos produtos agrícolas, tanto para consumo primário, quanto para comercialização e exportação da semente pura para ser posteriormente industrializada em países do exterior. A população tem como base de sua alimentação, o milho, que é o produto mais plantado e colhido na África do Sul, chegando a 12 milhões de toneladas ao ano. Depois do milho, vêm as culturas de trigo, girassol, cana-de-açúcar, uva, batata e maçã, para exportação, em sua grande maioria, ou consumo interno, em menor escala.

Os Problemas

Sobre
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A grande problemática na agricultura na África, em um geral como bem demonstrado na cultura agrícola Sul-africana, é a desigualdade na divisão de terras entre a grande maioria negra e a minoria branca – inversamente proporcional ao que a população é, os brancos detém a grande parte das terras produtivas. Este tipo de problema começou a ser remediado com o fim do regime de Apartheid, que teve fim em 1994, mas mesmo assim, as pessoas no poder depois do fim do regime acabaram por não conseguirem estabelecer uma política de reforma agrária que conseguisse resolver a grande desigualdade entre as classes que têm a terra, e aqueles que trabalham nela.
Boa parte da agricultura africana ainda é de consumo próprio, em que o pouco excedente é vendido ou trocado em feiras locais, alcançando muito pouco lucro por aqueles que conseguem produzir o suficiente para vender algo depois do consumo familiar. Os governos de uma maneira geral não têm muitos projetos de dinamização da agricultura – que é, afinal, o carro chefe da economia de diversos países africanos -, e os que existem não são completamente eficazes.

O Processo

Miséria
Miséria
Todo o processo é difícil, indo desde as raízes da agricultura africana – iniciada pelos colonizadores que exploravam as terras sem prestar conta aos africanos que ali moravam, até as pessoas que, hoje, detém o poder político e econômico, e que muitas vezes não têm interesse em mudar a maneira como as coisas funcionam. As grandes produções e plantações – latifúndios, em sua maioria – que tem poder de competitividade para trabalhar com grandes indústrias de exportação e comercialização de produtos primários, não têm muito interesse em aperfeiçoar um sistema de distribuição de terras e lucros mais igualitário

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