epidemia o que é?


Doença Epidêmica

O número de casos indicativos da presença de uma epidemia devida a um agente transmissível varia de acordo com o agente, dimensão, tipo e estado imunitário da população exposta, experiência ou falta de experiência prévia com o agente responsável e com o tempo, local, forma de ocorrência e seu comportamento na população.
Umas das formas para se dizer se uma determinada doença é epidêmica ou endêmica, baseia-se na seguinte equação:
Incidência máxima esperada = Media da incidência + 2 x Desvio padrão
Para sua utilização é necessário conhecer a incidência de uma determinada enfermidade em um determinado espaço de tempo, que condiga com seu comportamento em uma determinada população. Técnica esta utilizada em Bioestatística sob circunstancias rigorosas. Para exemplificar, pegaremos uma doença X, que tem sua incidência medida de ano em ano. Se o número de casos que ocorreram no ano atual superar o valor da ‘’’incidência máxima esperada’’’, temos um caso epidêmico, se for inferior, temos um caso endêmico.
Portanto, uma situação epidêmica não necessariamente deve ter como precedente uma situação endêmica. A ocorrência de um único caso de uma doença transmissível há muitos anos ausente na população em causa (ex.: poliomielite) ou o primeiro caso de uma doença até então desconhecida na área (ex.: gripe do frango) requerem notificação imediata e uma investigação completa e já representam uma situação epidêmica. Assim uma doença "nova" como a já citada gripe do frango começa como surto epidêmico. Embora se tenha dado especial ênfase às doenças transmissíveis na descrição do termo, presentemente ele é empregue em relação a quaisquer outros fenômenos de saúde ou com ela relacionados.
Temos o caso da gripe espanhola, a gripe suína,etc.

[editar]Interação parasita hospedeiro

Ao longo do tempo a relação entre agente e hospedeiro tende a mudar depredatória (favorecendo o agente) para comensal (que não favorece nem um nem outro). Com o tempo e um ambiente estável a ocorrência de doença passa de epidêmica para endêmica e depois para esporádica. No estado natural o hospedeiro mais resistente tem maior probabilidade de sobrevivência. Do ponto de vista ecológico a produção de doença e a morte não favorece a perpetuação do agente. Portanto, a seleção natural favorece os microorganismos menospatogênicos. A raiva e a Peste bovina são exceções à regra.
Para exemplificar o que foi dito, pegamos o vírus da mixomatose intencionalmente introduzido na Austrália para controlar os coelhos provocou uma mortalidade elevada (80% a 90%). Depois de alguns anos verificou-se que a taxa de fatalidade inicial de 99% passou para 90% e o tempo entre a infecção e a morte aumentou. Em 15 anos a população de coelhos chegou aos 20%.

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