PRECONCEITO RACIAL- PARTE 1


RACISMO
            Racismo é um dos piores preconceitos que os humanos possuem.
Uma grande parte da população mundial hoje em dia ainda é racista, não admitem negros ocupando seus cargos, não permitem a entrada de negros em alguns lugares, dizem-se não racistas, mas que nunca casariam com negros, estes tipos de atitude são incluídas em nosso dia-a-dia.Esse tipo de atitude com certeza herdamos de nossos ancestrais.
            Organizações governamentais ou não, fazem protestos em ruas, em núcleos do governo, geralmente em lugares públicos e aos poucos conseguem mais direitos como humanos.
            Geralmente, quando vemos um negro na rua, logo nos escondemos achando que é um ladrão, ou alguém que possa nos fazer algum mal. Mas se pensarmos que essa situação poderia ser invertida, porque enfim, quem não deu a oportunidade para esses negros de ser alguém na vida, quem rebaixa os negros a um nível inferior? São os brancos.

O começo do Preconceito Racial

Ao longo da história, a crença na existência de raças superiores e inferiores -- racismo -- foi utilizada para justificar a escravidão ou o domínio de determinados povos por outros.
Racismo é a convicção de que existe uma relação entre as características físicas hereditárias, como a cor da pele, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. A base, mal definida, do racismo é o conceito de raça pura aplicada aos homens, sendo praticamente impossível descobrir-lhe um objeto bem delimitado. Não se trata de uma teoria científica, mas de um conjunto de opiniões, além de tudo pouco coerentes, cuja principal função é alcançar a valorização, generalizada e definida, de diferenças biológicas entre os homens, reais ou imaginárias.
O racismo subentende ou afirma claramente que existem raças puras, que estas são superiores às demais e que tal superioridade autoriza uma hegemonia política e histórica, pontos de vista contra os quais se levantam objeções consideráveis.
Um primeiro estágio de racismo confunde-se com a xenofobia: determinado grupo social hostiliza um estranho por considerar nefasto todo contato fora do grupo social, o qual tira sua força da homogeneidade e da aceitação entre seus membros das mesmas regras e princípios, recusados ou desconhecidos pelo elemento exógeno. Em outro nível, tal repúdio é justificado pela diferença física, que se torna o suporte do componente racista.
Racismo nas sociedades modernas. A história da humanidade refere-se, desde os tempos mais antigos, a relações, decorrentes das migrações, entre povos racialmente distintos.
Graças à grande força política da igreja, justificava-se a conquista e submissão de povos para incorporá-los à cristandade. Ainda quando dos primeiros contatos entre portugueses e africanos, não havia nenhum atrito de ordem racial.
Quando, a partir do Renascimento, o progresso técnico permitiu à Europa dominar o mundo, surgiram diversas ideologias que pretenderam explicar e justificar a dominação dos demais continentes pelos países europeus, alegando existir na Europa uma raça superior, destinada por Deus ou pela história a dominar as raças não-européias, consideradas inferiores.

Discriminação racial é pior contra as mulheres

A discriminação racial é pior contra as mulheres, afirmaram especialistas presentes a uma mesa redonda na Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Racismo. "A discriminação racial não afeta da mesma maneira homens e mulheres", disse no domingo Gay McDougall, que chefia um comitê para a eliminação da discriminação sexual.
As mulheres das castas inferiores da Índia são freqüentemente violadas enquanto vão em busca de água. Algumas mulheres em Níger são vendidas como escravas para exercerem a função de "quintas esposas" dos ricos.

Conferência contra o Racismo ainda busca consenso sobre documento final

O bloco dos países europeus presente na Conferência contra o Racismo apresentou um projeto alternativo em resposta às exigências do Grupo Africano - consideradas por eles inaceitáveis.
"Está difícil um consenso para a redação dos documentos finais da Conferência Mundial contra o Racismo", informou o embaixador Gilberto Sabóia, chefe da delegação.
A questão do passado é o ponto crítico na discussão entre os países da União Européia e os africanos. Os europeus reconhecem os erros e os males do colonialismo, da escravidão e do tráfico de escravos, mas não querem classificá-los como crimes contra a humanidade. Em sua proposta alternativa, admitem apenas esses atos que seriam considerados assim, se fossem cometidos nos dias de hoje.
Os seis itens da proposta européia são, em resumo, os seguintes:
    1 - Reconhecimento de que a escravidão, o tráfico de escravos e o apartheid foram causas e manifestações de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância - e que os africanos, os descendentes de africanos, os descendentes de asiáticos e os povos indígenas foram e continuam a ser vítimas de suas conseqüências.
    2 - Recordar esses erros do passado, condenando-os e falando a verdade sobre eles, contribui para a reconciliação internacional e para a criação de uma comunidade mundial baseada na justiça, na igualdade e na solidariedade.
    3 - Deve-se admitir e lamentar o sofrimento de milhões de homens mulheres e crianças, e fazer um apelo para que os Estados reverenciem a memória das vítimas das tragédias do passado.
    4 - Admite-se o sofrimento causado pelo colonialismo e afirma-se que ele deve ser condenado e que se tomem medidas para que não se repita.
    5 - Reconhece-se que as formas passadas e presentes de colonialismo, discriminação racial, xenofobia e a intolerância são ameaças sérias para a segurança, a dignidade humana, a garantia dos direitos humanos e para as liberdades fundamentais em todo o mundo, especialmente para os africanos e seus descendentes.
    6 - A obrigação de lembrar, lamentar e condenar esses erros tornará possível construir o futuro sobre sólidos fundamentos e evitar a repetição dos erros do passado.

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